Comer em grandes quantidades, muito rápido e até escondido - mesmo que sem fome. Essas são algumas das situações que indicam que uma pessoa sofre de compulsão alimentar.
"Essa diferenciação é importante porque esse sintoma tem critérios de diagnósticos bem estabelecidos", acrescenta o especialista.
Walid conta que existe um limite entre a fome e a vontade de comer e sentir fome é uma necessidade básica, já que o corpo precisa obter energia para se manter em funcionamento a partir da alimentação.
O que acontece é que esse ato tão natural pode, por alguma razão, ficar desregulado - e é aí que mora o perigo. "Quando o episódio se conclui com a sensação de fracasso, de remorso, incapacidade e descontrole gera um ciclo muito ruim que pode acabar no abalo emocional que é quando termina o episódio da compulsão e a ansiedade não diminuiu com o alimento", exemplifica.
Geralmente os quadros compulsivos estão associados a eventos do passado com repercussão emocional, muitas vezes diagnosticados somente durante uma sessão de terapia ou consulta médica.