Essa deve ser uma chance de ouro para "guris" como o goleiro Daniel, o zagueiro Pedro Henrique, o lateral Leo Borges, o volante Johnny, o meia-atacante João Peglow e outras promessas lapidadas para a equipe principal. Quem mostrar boa qualidade pode ganhar moral com a comissão técnica, a diretoria e a torcida. Os jogos nos gramados do interior gaúcho e da capital podem servir de vitrine para os jovens demonstrarem suas virtudes.
O volante e capitão Rodrigo Dourado, que está no Inter desde os 12 anos de idade, é um exemplo de atleta com o DNA vermelho. Aos 26 anos, o camisa 13 é titular desde 2015 e se tornou um líder. Ele pode repassar a sua vivência no Gauchão aos companheiros.
Já talentos como Bruno Praxedes e Caio Vidal vieram de outros Estados e terminaram suas formações em solo gaúcho. Ambos já figuram com destaque no chamado "time de cima".
Jogadores experientes e que se recuperam de lesões também podem aparecer em campo para ganhar ritmo de jogo, como são os casos do centroavante Paolo Guerrero e do lateral Renzo Saravia, mas isso dependerá das suas condições físicas e clínicas.
Quando a competição avançar, os titulares devem voltar gradativamente do período de descanso.
Seja com a garotada ou com os mais rodados, a missão rubra será quebrar o jejum de títulos no Estadual - o clube foi campeão gaúcho pela última vez em 2016. O Clube do Povo soma 45 conquistas do Gauchão ao longo da história e é o principal vencedor no território pampeano.